
Logo que chegamos no estúdio gravamos a apresentação do barista e músico Christian Wolthers cantando a música "Rebola Brasil". Na boa, não curti a música, mas é algo que fica na nossa cabeça. Achei uma porcaria. Mas a entrevista de Wolthers acabou revelando-se a melhor das 7 realizadas no dia graças ao seu português gringo engraçado e seu jeito extrovertido e, por vezes, inocente de ser. Ah. o rap acapella dele é muito melhor que a música. Assim, todos estes faotres fizeram com que a atração daquele dia, Zezé di Camargo & Luciano, ficasse em segundo lugar.
Mas não fez com que os méritos da dupla fossem deixados de lado. Zezé e Luciano foram extremamente simpáticos com o público: tiraram foto com as fãs (que infelizmente ficaram atrás de mim na plateia), cantaram três músicas com a banda - sendo que em uma o Zezé foi para a galera! - e foram muito espontâneos na entrevista. Ao que parece, a fama não sobe - ou pouco sobe - a cabeça dos dois.
Segue o vídeo de "Mexe que é bom". Valeu a pena ter ido com a camisa do Coxa. Não só tive meus 8 segundos (porque acho que não chegou a 15) segundos de fama, como também fiz o que pude para divulgar meu time do coração.
A terceira melhor entrevista recebe este título não porque foi boa, mas porque o entrevistado era um velho tarado. Eleito o idoso mais bonito do Brasil, Laudemiro Ribeiro Miro de Souza mostrou porque sua ex-mulher achava que ele tinha uma amante em cada esquina.
As mais de 4h dentro do estúdio cansaram o público, e as outras entrevistas não foram lá aquelas coisas. O Jô entrevistou também Ives Gandra da Silva Martins, escritor e advogado chato (mas que falou de assuntos relevantes quanto à política), um especialista em poker e os carai cujo nome não lembro, uma sexóloga (a qual também não lembro o nome) que não tinha explicação para nada e que estava muito nervosa ao conceder a entrevista e Alexandre Delgado, simpático coordenador da equipe de resgate do Rio de Janeiro.
Destas, apenas três entrevistas ainda não foram ao ar. Os programas que já foram ao ar foram exibidos nos dias 27 e 30 de Outubro. Você pode conferir as entrevistas no Youtube ou no canal do Programa do Jô no site da Globo Vídeos.
Mais alguns comentários: deixo aqui minha indignação ao Bira, que não estava presente por estar com intoxicação alimentar ou gripe suína, um dos dois (sacanagem =/). O baterista também não estava presente, pois estava com o outro problema de saúde citado. Todavia, deixo aqui minha admiração ao Madruga, famoso contra-regra: tirou foto com absolutamente todo mundo da plateia que pediu.
O sexteto é incrivelmente foda, mandam muito, mas muito bem. Não param de tocar um minuto, inclusive nos intervalos de gravações, o que faz com que a guria que manda lá chame a atenção deles a todo momento, como se fossem crianças. É sério. Achei o guitarrista Tomati intrigante. Um palhaço, mas que não olha nunca para os entrevistados, muito pelo contrário: ele olha o tempo inteiro para a plateia e, em raras ocasiões, para os monitores que transmitem a gravação. Ao meu ver, fica analisando o comportamento das pessoas ao ver a entrevista.
Sexteto completo em outro dia de gravação. A guria de preto no canto esquerdo com o fone é a tal manda-chuva do programa.(Foto: Guilherme Ramos)
Por fim, o cara, Jô Soares. Agradeceu a plateia e tudo mais, é engraçado, foi simpático mas... sempre tem um mas. Notei nele um tom arrogante, do tipo: quero terminar logo essa gravação, porra! Fora isso, conduziu muito bem as entrevistas. Anos de experiência no assunto o fazem um expert. Não posso criticá-lo, ele é foda. Mas [2], deu um bola fora com Zezé di Camargo & Luciano: não assistiu o filme da dupla e, assim, como todos os que não viram o filme, pensou que o Luciano era o irmão que também come ovo. Acontece.
tenho inveja de você, Kotovicz.
ResponderExcluirGosto muito do Jô, acho que ele tem uma mente brilhante. Infelizmente me parece um pouco arrogante em certas atitudes..
ResponderExcluirE o Sexteto é realmente foda.