Uma das bandas sensação dos anos 2001 a 2003 estourou com Clint Eastwood. O vídeo-clipe da música, um dos mais vistos na MTV à época, já que Youtube nem sequer tinha sido pensado por seus criadores (aliás, o site de busca mais acessado era o Yahoo!), trazia gorilas roxos brotando das terras de um cemitério. Mas a música que mais ficaria conhecida seria 19-2000, talvez pelo clipe extremamente bem feito, talvez pelo refrão interpretado pela japonesa digital de 10 anos, Noodle, ou até mesmo pelo remix da música que fazia parte da trilha sonora do jogo para Playstation, Fifa Football 2002. Fato é que a notoriedade da inovadora banda digital fez com que seu primeiro álbum tivesse 7 milhões de cópias vendidas e mais algumas milhões de cópias falsificadas comercializadas.
A tão aguardada continuação do primeiro álbum veio apenas quatro anos depois. Mas Damon Days não agradou inteiramente os fãs. Feel Good Inc. se tornou o principal single daquele álbum, mas longe do sucesso estrondante de Clint Eastwood e 19-2000. O que de melhor veio foi a indicação da banda a cinco Grammys no ano de 2006, vencendo um deles (Melhor Colaboração Pop). Outra jogada perfeita foi a primeira aparição de 2-D, Murdoc, Russel e Noodle pela primeira vez em 3-D, ao vivo. Mas não passou disso.
Quando Gorillaz caiu mais uma vez no esquecimento do povo, veio Damon Albarn decidido a reerguer seu tão bem sucedido projeto. Parou por aí. Plastic Beach detona de vez com o conceito de amedrontador dos quatro membros digitais de Gorillaz e de seu próprio álbum lançado a nove anos. O bom instrumental seria perfeito para outra banda, exceto Gorillaz. A música que mais lembra os bons tempos é Superfast Jellyfish, animada até certo ponto (sem gaivotas e barulho do mar), foi a que mais me surpreendeu e a única que não me tentou a apertar o "next" do Windows Media Player. As promessas Empire Ants, To Binge e On Melancholy Hill deixam muita a desejar, esta última lembra até algo muito escutado e conhecido, mas o qual minha memória não consegue resgatar.
Não digo "Não percam seu tempo escutando Plastic Beach". Escutem e me digam se sou só eu que penso assim. Para mim, Plastic Beach serve para trilhas sonoras de documentários, reportagens do Fantástico e de Estrelas, mas quem por ventura escutar alguma parte de alguma música, nunca vai pode dizer "Estou escutando Gorillaz".
Para mim Gorillaz continua sendo banda de um álbum só, e de duas músicas de estrondoso sucesso. Se digo que há filmes que nunca deveriam ter continuação (Efeito Borboleta ou Avatar), há álbuns que também não deveriam ter, e o maior exemplo disto é Gorillaz.
O que surpreende positivamente em Plastic Beach não é a música, mas sim a divulgação das imagens dos quatro personagens, nas quais Noodle já não é mais a menininha alegrinha de 9 anos atrás, e sim uma adolescente com aspecto ousado e, agora, também de aspecto "assustador", assim como os outros três personagens. É bom saber que pelo menos os personagens não pararam no tempo. Eles cresceram. Quem não acompanhou a arte do desenhista dos quatro personagens de Gorillaz, o designer Jamie Hewlett, foi o próprio criador da música, Damon Albern.



tudo isso quando voce leu a gazeta na vó?
ResponderExcluirHIASUDHIUASHDIUAHSIUDSAD
To curtindo, resenha massa
AHSIDUASHIDUHASIUDHIASUDH
CHAAAAAAAAAAAAAAAATO,
abraço :D
vamos ver, quem sabe eu ainda baixe. Mas pelos comentários de fato parece ter decaído muito o nível. E concordo quando você fala que há coisa que não devem ter continuidade. Belo texto
ResponderExcluirabraço
Fala Lucas.
ResponderExcluirAchei que iria encontrar uma artigo sobre a palestra e sobre o livro.
Abraço,
Felipe Pena
PO OS CARA ACABARAM COM A BANDA ELA DEVIA SEMPRE CONTINUAR COM O MESMO ESTILO
ResponderExcluire demon days (dias de demonio)e nao damon days(dias do damon),editor burro
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